Existem diversos sistemas de denominação estelar. Os mais antigos partem das constelações, denominando as estrelas componentes com uma letra grega em ordem alfabética, aproximadamente em ordem de luminosidade aparente na constelação; esta é seguida pelo nome da constelação, tradicionalmente em latim: como Centaurus (Centauro), com a estrela Alpha Centauri (α cen), a estrela mais brilhante de Centaurus. Devido à numerosidade de estrelas, grandes catálogos estelares que surgiram passaram a nominá-las numericamente, adicionando-se-lhe o prefixo que denota o catálogo seguido pelo número da estrela (ex. HIP 87937). Outros sistemas surgiram ao nominá-las de acordo com sua posição no céu (como ascensão reta/declinação), a partir de grandes varreduras computadorizadas que catalogam objetos (ex.: SDSSp J153259.96-003944.1, donde SDSS, Sloan Digital Sky Survey, é o nome da varredura digitalizada e o restante suas coordenadas celestes). O órgão responsável por denominar estrelas reconhecido pela comunidade científica é o International Astronomical Union. Um número de companhias privadas tenta vender nomes para as estrelas; esses nomes, entretanto, não são reconhecidos pela comunidade científica, nem usados por ela. Essas organizações são vistas como fraudulentas, que se aproveitam da ignorância das pessoas sobre a maneira com que uma estrela é denominada.

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